29 novembro 2006

nem carne nem peixe...

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... nem passeio... nem estacionamento...


A fotografia que aqui exponho ilustra a situação do passeio fronteiro à entrada da Escola Secundária Quinta do Marquês, na Rua das Escolas.

Quem sobe a referida via utilizando para o efeito o passeio esquerdo, após passar o último prédio a seguir à Rotunda da Quinta do Marquês, depara com uma zona triangular arborizada com oliveiras (é bonito), a seguir à qual começam vivendas.

Até aqui nada de novo nem de extraordinário. A separação entre as traseiras do prédio e as vivendas é feita por essa espécie de terra de ninguém. Um triângulo que no local onde deveria estar o passeio tem cerca de 50 metros e ao correr das traseiras do prédio cerca de 100 metros.

O problema começa quando se chega a essa zona e se pretende continuar a circular pelo passeio. É que ele simplesmente desaparece, substituído por uma linguiça de terra batida, ressurgindo cerca de 50 metros mais adiante.

Caminhar sobre a terra batida até nem seria o mais grave, excepção feita talvez para a época invernosa, mas acontece que essa fatia que devia ser calcetada e funcionar como passeio é utilizada como estacionamento para parquear viaturas automóveis.

Porque não, completar o passeio, calcetando-o?
Ou mesmo, fazer um parque de estacionamento,
contornado pelo passeio?


Perguntas... sem resposta!?

Ao facto talvez não seja estranho que cerca de 30 metros mais acima, no entroncamento desta via com a Rua Ilha Terceira, acabe o concelho de Oeiras e comece o concelho de Cascais...

n.b.: a referida via tem trânsito muito intenso e além da Escola Secundária Quinta do Marquês serve também a Escola Básica Conde de Oeiras.

Fotografia tirada em 22 Novembro 2006, pelas 17:27.

CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR

imagem: © comunicação visual 2006

08 novembro 2006

estado da votação

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Caros Visitantes, relativamente à votação a decorrer no CAIS DA LINHA, para a qual vos convidei no post abaixo, onde podem expressar a vossa opinião a respeito do primeiro ano de mandato do "Movimento Oeiras mais à frente", numa consulta aos resultados, eles estavam neste pé às 22:55 de hoje, 08 de Novembro de 2006:



Tirem as vossas ilações...

26 outubro 2006

Um ano de balanço - Vote!

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Meus Caros, não deixem de passar por AQUI
e

VOTAR!


IMAGEM: © JOSÉ ANTÓNIO 2005

19 setembro 2006

no comments...


Oeiras, Portugal, 18 Setembro 2006, 21h02


imagem: © cv comunicação visual 2006

19 julho 2006

quem tem MEDO do Oeiras Local?


Caro Visitante, o blog OEIRAS LOCAL, um espaço para falar abertamente de Oeiras, quase desde que nasceu tem sido alvo de um ataque concertado e inusitado, com a clara intenção de o calar.

A história do thriller, digna de figurar num episódio do CSI MIAMI, é um pouco longa e está toda AQUI

Boa leitura!

12 julho 2006

wc galdérias

O assunto deste post só vê a 'luz' da blogosfera pelo facto de ser uma questão que se arrasta há mais de um ano, sem que até hoje tenham sido tomadas quaiquer medidas para a resolver.

Passemos à questão:
— As casas de banho masculinas do Centro Comercial Galerias Alto da Barra, na Medrosa, em Oeiras.

Há alguns anos, as mesmas apresentavam-se num estado verdadeiramente lastimável e calamitoso. Quer do ponto de vista da conservação quer do ponto de vista da limpeza. Desde urinóis entupidos e rachados, lâmpadas fundidas, falta de papel, portas escalavradas, graffitis obscenos com 'publicidade' homossexual, água à mistura com porcaria pelo chão, de tudo um pouco se via (e cheirava.)

Claro que sabemos que quem destrói as casas de banho é quem as frequenta sem cuidado ou respeito pelo espaço alheio e até há quem estrague intencionalmente, por vezes só pelo 'gozo' de o fazer.
Pessoalmente, e isto é mesmo uma opinião pessoal, penso que uma parte da destruição destas casas de banho (e de outras coisas na zona) se deve à sua utilização por pessoas, não moradores nos arredores nem frequentadores habituais, que as usam em trânsito para/da praia do Inatel, que está ali perto.
Mas estes fenómenos acontecem em todos os espaços públicos e é para isso que têm que existir mecanismos eficientes de limpeza, manutenção/conservação e reparação.

Em boa hora a administração do Centro Comercial tratou de fazer obras de melhoramento que, sem dúvida, as tornaram mais higiénicas, agradáveis e utilizáveis. Nomeadamente passou a haver maior preocupação com a limpeza das mesmas.
Qual a razão para tamanha preocupação naquela altura? Desconheço. Mas tenha ela sido qual foi, essa razão deve ter desaparecido certamente visto que, como digo, no que toca à conservação as coisas andam de novo pela hora da morte.

Quanto à limpeza, de facto nada há a apontar.
Frequento este Centro quase diariamente e só uma vez me apercebi duma situação desagradável, com uma sanita entupida e atulhada de papel, facto para o qual chamei a atenção do vigilante que prontamente me disse que ia tomar medidas. A propósito deste caso devo referir que o papel que atulhava a sanita e inviabilizava o seu uso porque a entupira até ao bordo, numa mistura de papel e água, era papel 'branco como a cal da parede', ou seja, papel que não fora usado por ninguém para se limpar, o que indiciava que teria sido tirado do rolo directamente para dentro da sanita, certamente com a intenção malévola de a entupir!
É também frequente ver as mulheres da limpeza andarem por lá a limpar as casas de banho. Assim, sobre isto nada tenho a apontar.

Agora, como disse, quanto a conservação é que as coisas não estão bem. A situação tem-se degradado sem que se veja um esforço para lhe pôr cobro e está a atingir proporções deploráveis.
O w.c. tem 3 gabinetes com sanita, sendo que um deles está trancado à chave. Obviamente presume-se que seja para uso exclusivo de lojistas e empregados.
Dos outros dois, um não tem manípulo na fechadura pelo que a porta não pode ser aberta por dentro.
Isto obriga quem o usa a deixar a porta encostada e a estar com atenção, não vá ela fechar-se!

Aconteceu-me há cerca de um ano uma história picaresca precisamente por causa deste gabinete e desta porta.
Eu tinha estado a utilizar o outro gabinete, e ao sair, quando passava em frente a este, ouvi uma voz sumida que me dizia lá de dentro "Oh amigo, abra-me a porta se faz favor, qu'ela não abre por dentro!"
Assim fiz, respondendo ao dramático apelo que vinha do outro lado da porta. E de lá sai... o motorista da camioneta da Stagecoach! Depois digam que as camionetas andam sempre atrasadas...

Enfim, dos 3 gabinetes, estando um trancado, sobram 2 para utilização do público. Mas destes, 1 deles não tem forma de abrir a porta por dentro o que o torna num risco para quem o utilizar sem se aperceber desse facto. Pelo que na prática só 1 dos gabinetes está, por enquanto, funcional. O que para um centro comercial daquela dimensão é manifestamente insuficiente.
E digo 'por enquanto' dado o estado degradado em que se encontra a ombreira, a porta e a fechadura do dito. Pouco falta para que também este gabinete se torne inutilizável.
Veja-se as imagens:



Nota: Desconheço as obrigações legais quanto a casas de banho em espaços públicos, nomeadamente centros comerciais. Os estabelecimentos de restauração têm que ter uma casa de banho, pelo menos. Não sei se a área tem influência, isto é, se a partir de uma certa área terão que ter duas ou mais. Ou se tem a ver com os pisos. Duvido é que esta situação esteja a respeitar a legalidade.

fotos: 09 JUL 2006 © cv, comunicação visual 2006.

15 maio 2006

OEIRAS LOCAL



Clique na FÉNIX RENASCIDA para aceder.

05 maio 2006

desapareceu a selva...


Há pouco tempo fiz dois posts, AQUI. e AQUI , do que chamei 'selva oeirense...'

Hoje passei no local e tive o grato prazer de verificar que a Câmara Municipal de Oeiras deu ouvidos à razão e ao bom-senso, e que finalmente a rampa considerada foi limpa daquele mato bravio que a tornava tão perigosa.

Pena é que na sequência desta limpeza não surja um projecto de rearranjo daquele local, por exemplo ajardinando a zona e construindo um escadaria, talvez com patamares, o que a tornaria bastante mais agradável e segura, e facilitaria a sua utilização.


foto: hoje, ca. 16:03 / © josé antónio 2006

15 abril 2006

bus informações...



Francamente, fiquei tão confundido, que nem sei que comentário fazer a este magnífico exemplar gráfico-visual de suposta informação...

Se há princípio caro aos designers ele é o da economia. Não faz sentido dar informação a mais. Ela só serve para gerar ruído e confundir o receptor e fazer perder a eficácia da mensagem. Mas enfim... a questão por vezes parece ser folclórica... ou horror ao vazio...

Se o objectivo era informar os eventuais utilizadores estrangeiros, o natural e óbvio seria traduzir a palavra "Informações" por "Informations". Digo eu, que gosto de dizer coisas e tenho a mania que sei Inglês.

Agora, BUS INFORMAÇÕES !!??

Das duas três, ou a frase está em português e a palavra 'BUS' entrou na Língua Portuguesa sem que eu tivesse dado conta, ou o 'bife' consulta o dicionário... sim, que "Bus" já ele sabe o que é... ou sou eu que não sei Inglês!

Equipamento: Quiosque, posto de venda e informação da Stagecoach. Largo Henrique de Paiva Couceiro, Oeiras.

fotos: 14 Abr, 13:40. © josé antónio, 2006.

p.s.: É de mau tom um designer criticar trabalho gráfico que não tenha sido feito por ele próprio, logo feito por colegas de profissão. Mas tenho sérias dúvidas de que seja o caso e que exista um designer por trás disto...

11 abril 2006

voltei à crime scene

Hoje esteve um belo dia de sol ah pois esteve e por volta das 16:34, quando regressava a casa após um almoço de salsichas frescas com couve lombarda, assim como quem não quer a coisa, voltei ao 'local do crime'..., só para tirar mais uma fotografia e mostrar o dito-cujo numa outra perspectiva. Concretamente, a de quem sobe e o vê de baixo para cima.
Ei-la:



foto: © josé antónio, 2006

09 abril 2006

hoje cruzei-me com mais um...


Penso que esta fotografia dispensa que eu teça quaisquer considerações. Ela fala por si mesma. Quase apetece dizer "Palavras para quê?!"

Fotografei ontem, dia 8 de Abril de 2006, ca. das 16:18, este candeeiro de iluminação pública em frente ao n.º 25 da Av. Salvador Allende, junto ao cruzamento com a R. da Quinta Grande, em Oeiras. Para situar melhor o local, a citada avenida é a do Centro de Saúde de Oeiras e o referido cruzamento fica próximo da Estação da CP de Oeiras.

Há escolas e infantários relativamente próximos. E mesmo que os não houvesse...

fotografia: © josé antónio, 2006

selva avança em Oeiras...



A selva avança em Oeiras e a passos largos. Veja-se este exemplo representado nas duas fotografias.
Ambas mostram o mesmo local e foram tiradas aproximadamente do mesmo ângulo, diferindo sobretudo porque entre ambas medeia quase um ano.
Aquela em que o caminho está desimpedido de mato, tirei-a em 4 de Abril de 2005, ca. 14:51. A outra, com este impressionante matagal que lembra uma picada angolana, foi tirada a 7 de Abril de 2006, ca. 16:32.

O local é a rampa que desce desde o Lg. Henrique de Paiva Couceiro, junto à Estação da CP de Oeiras, para o Picadeiro, dando também acesso ao Jardim Municipal de Oeiras, e constituindo um importante e muito utilizado atalho por aqueles que se dirigem sobretudo à vila de Oeiras.

O atalho a priori não dá muitas garantias de segurança a vários níveis, nomeadamente contra a possibilidade de assaltos e danos colaterais (agressões, p.ex.) Conheço pessoas que foram ali assaltadas.
Agora com este matagal... a facilitar a vida dos gandulos... que assim facilmente se podem esconder para surpreender os passantes... Quem não passa lá sei eu quem é... nem de dia!

E mais não digo.

Não, afinal ainda vou dizer mais uma coisa. Muitas avós e avôs passam por ali para acederem ao parque infantil do jardim com os netos, crianças...

fotografias: © josé antónio, 2005/2006

25 janeiro 2006

um café circunflexo...




Este café, onde nunca entrei, existe há largos anos na Rua da Fundição em Oeiras e tenho uma vaga ideia de que sempre esteve assim. Tenho também a ideia de já no passado ter reparado no pormenor. Mas esta é uma memória remota e vaga e é por isso que acho que está assim desde que abriu portas.

Fiz uma breve pesquisa na Internet, não fosse dar-se o caso de a palavra existir mesmo. Talvez pertença de um dialecto derivado ou não da Língua Portuguesa ou de algum país de expressão portuguesa. Nada encontrei, pelo menos até ver.

Aquela palavra está mesmo 'gralhada'!
E presumo que se trate da palavra TÂMARA. O acento circunflexo é que deve achar que 'no meio é que está a virtude' e decidiu, por sua auto-recreação, colocar-se sobre o A central...

post scriptum: Tive uma intuição súbita e decidi ir às "Páginas Amarelas - Linha de Cascais 2005/2006" ver se o café estava referenciado e como. Ele lá está na pág. 64 — A Tâmara Café Snack-Bar Charcutaria Lda.

clique nas fotos para ampliar.


fotos: © josé antónio, 2006

19 janeiro 2006

não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe...


Lembram-se da cadeira de café do último post? Este está aqui mesmo em baixo.
Pois é, alguém se encarregou de a descartar por cima do gradeamento para o outro lado do muro, o que deve ter causado um tremendo dum orgasmo ao indivíduo que o fez...


Agora nem serve para estabelecimento de restauração, talvez o poiso original, nem para passageiros necessitados de assento.

"São coisas do mundo, retalhos da vida..."


fotos: © josé antónio, 2006

18 janeiro 2006

o desabrigo...

Já por diversas vezes tenho chamado a atenção para a necessidade de um abrigo com banco na paragem da camioneta 471, na Rua Henrique de Paiva Couceiro, frente ao Largo do mesmo nome, junto à Estação de Oeiras.

Por dois motivos. Um, a habitual questão do clima. O local é batido ora pela chuva no Inverno, da qual as decrépitas árvores que estão no local não só não protegem mas ainda agravam mais, pingando consideravelmente sobre as pessoas, mesmo após parar de chover, ora batido pelo inclemente e tórrido sol de Verão.
O outro motivo também diz respeito ao tempo, mas ao cronológico. É que as camionetas, vá-se lá saber porquê, além de muito espaçadas para um transporte que se reclama de 'urbano', ora aparecem ora não, com atrasos e/ou supressão inexplicável de carreiras, quase diariamente, o que obriga frequentemente a longos períodos de espera, por vezes mais de 1 hora.

Analisando o local chega-se à conclusão contrária ao que uma observação apressada poderia fazer supor e que é a dificuldade em colocar no local um abrigo. Parece-me que com um pouco de bom-senso, compreensão e espírito prático, as coisas se resolveriam.
Por exemplo, acordando com a CP em recortar, recuando, um pouco o muro ficando o abrigo ligeiramente encaixado neste; removendo algumas árvores, decrépitas, para facilitar a circulação; alterando um pouco a configuração do passeio, sei lá! É para resolver tais problemas que as câmaras tem vereadores, doutores, engenheiros e técnicos, a quem não pagam nada mal (já que todos querem ir 'trabalhar' para elas...)

A verdade é que esta questão continua sem solução à vista.
E as pessoas - cidadãos, contribuintes, clientes, pagantes - tentam resolver o problema o melhor que podem. Quando não chove sentando-se num estreito ressalto saliente na base do muro. Se chove, claro que não se podem sentar ali e aguentam. Sejam novos, velhos, saudáveis, doentes ou deficientes...

Creio é que ontem alguém concluiu que não se conseguia sentar naquele ressalto tão estreito, baixo e desconfortável... ou talvez estivesse há muito tempo à espera da camioneta que nunca mais chegava e se fartou de estar em pé...
Pois ontem, quando cheguei ao local por volta das 13:57 foi assim que o encontrei:


Com um assento improvisado com uma cadeira de café!!

O pior é se a moda pega. Imagino o prejuízo que os estabelecimentos de restauração irão ter, com as pessoas - cidadãos, contribuintes, clientes, pagantes - a desviarem subrepticiamente as cadeiras para as paragens para poderem ter um pouco de conforto neste Concelho...

NÃO HÁ NINGUÉM QUE VEJA ISTO, PORRA !?


fotos: © josé antónio, 2006

07 janeiro 2006

lê o que 'tá lá escrito...


Quase todos os dias assisto a cenas que me deixam indignado, pelo que carregam de intolerância e falta de civismo e de espírito solidário entre pessoas humanas (que o deviam ser e que advogam sê-lo...) Isto para não lhe chamar, simplesmente, 'estupidez', que é uma palavra que detesto e que, em alternativa, substituo por irracionalidade e falta de amor ao próximo. E, porque não, falta de um bocadinho de amor-próprio?
E o que talvez ainda me incomoda mais é que na maioria dos casos, estes resultam de simples falta de bom senso de um, de outro ou de todos os intervenientes.


Vem isto a propósito de uma cena a que assisti ontem, por volta da hora de almoço, quando esperava uma camioneta para a estação de Oeiras na paragem junto ao Pingo Doce de Sassoeiros, a qual se situa ao lado dos semáforos no entroncamento da Av. da República com a Av. D. José I.

Quando cheguei à paragem cerca das 13:20 já lá estavam duas senhoras, sentadas no banco do abrigo. Eu fiquei de pé um pouco afastado, porque a camioneta ali, devido ao semáforo, pára sempre um pouco mais atrás. No entretanto chegou um outro senhor que ficou também de pé, ligeiramente recuado em relação a mim.

Passados seriam alguns minutos eis que surge uma camioneta, que encosta à berma, se imobiliza e abre a porta. Não me mexi pois, apesar das minhas limitações visuais, eu tinha conseguido ler a bandeira e percebido que era a camioneta destinada à Parede e que, assim sendo, não me servia.
Uma das senhoras levantou-se, avançou e entrou na camioneta.
A outra senhora, mais jovem, avançou também mas imobilizou-se à porta sem entrar e dirigiu-se ao motorista questionando-o sobre o destino da camioneta. Eu estava bastante perto e ouvi o diálogo.
A resposta do motorista, apontando para cima, foi e pasme-se: "LÊ O QUE 'TÁ LÁ ESCRITO!"...

Exactamente, isso mesmo. Assim. Como se estivesse a admoestar um miúdo calão e traquina. Aquele senhor motorista supõe certamente que toda a gente sabe ler, que o consegue fazer quando a camioneta se vem a aproximar, que a bandeira e o texto são bastante legíveis, que não existem pessoas com dificuldades visuais, ou até que possam estar distraídas, etc. etc. etc.
Aquele senhor motorista deu a resposta ERRADA...

Não faço a mais pequena ideia se aquela reacção e forma de tratamento do senhor motorista se deveu ao facto da senhora ser preta. Não o julgo, porque também ele, senhor motorista, o era. Também não me pareceu que fosse por se conhecerem. Ela não deu qualquer sinal nesse sentido e mostrou-se indignada. Seja como for, este caminho 'étnico' não conduz a nada, não vou por ele e repudio-o. Na verdade, e isto é que é importante, é que nada justifica que o senhor motorista tratasse uma passageira (uma CLIENTE...) daquela forma!!


Quero ainda deixar aqui expresso que utilizo os serviços da Stagecoach há cerca de 10 anos, quase diariamente. Assim, são muitos os motoristas que conheço, pelo menos de vista, mesmo não sabendo os seus nomes. Da maioria deles tenho a melhor impressão. São de um modo geral pessoas tolerantes, compreensivas e competentes. Este post não tem qualquer intenção de os agredir. Mas como diz o povo:
"No melhor pano cai a nódoa".


foto: © josé antónio, 2006